Com o apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, a formação está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, a partir da Agenda 2030. Com o foco na formação de lideranças comunitárias e trocas de experiências na articulação de redes e produções coletivas na cidade de São Paulo, as atividades propostas pretendem fazer frente a algumas das múltiplas formas de opressão, a partir de 5 módulos, que são eles: I. Diversidades, Inclusão Social e os Fundamentos dos Direitos Humanos; II. Violências e Desigualdades de Gênero; III. Violências e Desigualdades de Raça/Etnia; IV. Violências e Desigualdades contra a Diversidade Sexual e V. Violências e Desigualdades inerentes a Imigrantes e Refugiados.
Trata-se de um módulo estruturante aos outros quatro relativos a grupos minoritários, materializando as quatro faces das desigualdades e da dialética da inclusão/exclusão.
A Missão Paz, como parceira do projeto, convida a todes para participar do Módulo V: Direitos Humanos e enfrentamentos das Violências e Desigualdades inerentes à Imigrantes e Refugiados, que tem o início das aulas a partir do dia 23/04/2022, das 9h às 13h, com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube.
Serão ao todo 20 encontros matinais que abordarão diferentes aspectos sociais e metodológicos relacionados ao tema da mobilidade humana, pois este módulo pretende oferecer oportunidades de discussão sobre as relações dos imigrantes e refugiados na sociedade brasileira.
O programa também inclui uma breve história e conceito do conceito de refugiados e imigrantes, seu contexto atual, e das suas diferentes relações nas sociedades contemporâneas. Discute-se ainda, as implicâncias de se estar em um novo país, como o racismo e a xenofobia.
Ementa do Curso:
Imigração está relacionada com as condições sociais dos locais nos quais se inserem e apresentam especificidades de acordo com estas condições. O imigrante é geralmente levado a deixar seu país por falta de condições que o permitam ascender socialmente e acaba se tornando o imigrante de algum outro país no qual ele deposita suas esperanças de melhoria de vida. Com base neste entendimento, as migrações internacionais distinguem-se de outras formas de mobilidade que, por não implicarem mudança de residência, redefinição das relações pessoais, reorganização das atividades vitais, e serem transitórias, não podem ser consideradas como migratórias. O refugiado é forçado a sair do seu país para sua própria sobrevivência, seja por questões raciais, religiosas, humanitárias, gênero entre diversos outros fatores que serão discutidos nas aulas.
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